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Dia da angústia...



É aquele onde felicidade não existe...
Onde perguntas não têm respostas...
O sol não brilha.... E a lua se esconde...
Estrelas são peças de painéis...
Noite e dia são iguais...
A chuva que cai, não arrefece...
Toda natural expressão é inexpressiva...
O desejo de voltar se encontra com o de ir...
A vida e a morte se convergem no devir...
Apetite é ansiedade e alimento é sono...
Insônia noturna é claridade...
Descansar é um constante pensar...
Cansar é um divertimento silencioso...
Desejo é aflição pelo que falta...
Inexplicável dor em que não há analgésicos...
Linguagem inexiste, mas o corpo grita...
Todos ouvem, mas não há quem escute...
Ver além é estar no aquém...
Espera-se amor, vive-se horror...
Maquiagem afetuosa inconsciente...
Da consciência indiferente...
Nas sensações desumanas humanizadas...
Do discurso vazio entre diferentes faladores...
Angústia é o rugido silencioso da alma...
Que no lamaçal dos desejos latentes...
Não consegue encontrar a resposta,
Nem a pergunta quem eu sou e pra que eu vim...
Mas no grande OUTRO... Vive a esperar...
Por que não se consegue nem se pode fenecer por si só...
Minha desesperançosa esperança é que:
ALGUÉM morreu por minhas aflições.




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