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Do Substantivo ao Verbo – da Palavra a Ação!

Quem poderá desvendar os discursos latentes e onde está à etiologia das essências que cerceou o curso do verbo a se tornar ação?
Acaso há quem consiga investigar o inconsciente imaginário e assim interpretar os sentimentos que no silêncio busca a autopreservação?
Será que é o medo, a própria ignorância - que é o saber do não saber, que faz do sujeito um ser alheio a si mesmo sem a verdadeira liberdade de expressar sentimentos e sensações?

Ouço solenemente alguém que grita e ninguém o ouve, e silenciosamente recalca sua dor...; mais pro_fere: “isso dói!”.
Fala dos efeitos adversos que insurgem do profundo da alma humana que por vezes se permite a desumanidade e sussurrar: “... sinto um forte aperto no meu peito”; “sinto por ter que prosseguir e este pró e pós seguir, não difere de uma configuração do mecanismo de defesa da minha psique - “sublim_ação”.

Como posso sublimar? Pois é nas artes que minha alma encontra o meu escape, fuga, deslocamento de sentimentos, sensações, fantasias, sonhos, enfrentamento dos meus fantasmas, da realidade sem liberdade – isto sufoca muito, tal qual asfixiante dor da alma. Portanto é na poesia, na música que encontro o refrigério e saídas para construir um lugar único e inviolável, mas que na invasiva ação alheia se desconstrói para descobrir o lugar de ser eu, apenas um eu na indescritível narração dos meus contos incontáveis de um itinerante contador de histórias que do alto do monte vê a bela vista do paraíso extraordinário...


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