Pular para o conteúdo principal

Perdoar...

Difícil tarefa a humanos,
Feridos e transpassados pela dor...
Da perda do bem maior...
Do precioso conquistado,
Do pacto rompido...
Do irreversível sentimento,
Pela mágoa causada.
Perdoar - altruísmo extra-humanizado...
Visão anímica espiritualizada...
Que faz o impossível possível...
Arrebata o incurável...
Transcende as fantasias e sonhos destruídos,
Proporciona um novo alvorecer...
Nascituro a balbuciar novos sentimentos...
Nova vida... Desejo eterno de encontrar,
O perdão, setenta vezes sete...
E que o verdadeiro AMOR supere a fé...
Suplante a esperança e se implante através,
Da caridade – prática do perdão...
Certeza que ontem jamais existiu...
Futuro ao ETERNO pertence...
E o HOJE... Só será presente...
Se PERDOAR SEMPRE for viver...


Outras poesias em --> www.paralerepensar.com.br/custodio.htm

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Há diferença entre: Mente, Alma e Espírito? Quais? Estes se relacionam ou são "independentes"?

Resposta: Primeiramente é importante entender o significado literal das palavras: Mente - diz respeito ao entendimento que se tem; segundo o Dicion. Aurélio - mente é mais precisamente a noção da 'maneira de ser'. [Do lat. mente, abl. do lat. mens, mentis] É verdade que os dicionários também colocam como sinônimos alma e espírito. Mas vamos buscar entender com diferentes aspectos quanto ao vocábulo, pronuncia e tendências quanto a hermenêutica. Nos escritos sagrados, alma e espírito pode parecer uma questão de interpretação e defesas teológicas, mas quero deixar você bem a vontade para buscar o melhor entendimento em pesquisas mais profundas. Alma no grego se escreve e pronuncia ‘psique’, espírito se escreve e se pronuncia ‘pneuma’. São dois grafema diferentes na língua original tanto no grego como no hebraico. No hebraico alma é ‘nephesh’, espírito é ‘ruaach'. Por que línguas tão antigas usariam grafema diferentes se os vocábulos tivessem o mesmo significado? Portanto julg...
Do Substantivo ao Verbo – da Palavra a Ação! Quem poderá desvendar os discursos latentes e onde está à etiologia das essências que cerceou o curso do verbo a se tornar ação? Acaso há quem consiga investigar o inconsciente imaginário e assim interpretar os sentimentos que no silêncio busca a autopreservação? Será que é o medo, a própria ignorância - que é o saber do não saber, que faz do sujeito um ser alheio a si mesmo sem a verdadeira liberdade de expressar sentimentos e sensações? Ouço solenemente alguém que grita e ninguém o ouve, e silenciosamente recalca sua dor...; mais pro_fere: “isso dói!”. Fala dos efeitos adversos que insurgem do profundo da alma humana que por vezes se permite a desumanidade e sussurrar: “... sinto um forte aperto no meu peito”; “sinto por ter que prosseguir e este pró e pós seguir, não difere de uma configuração do mecanismo de defesa da minha psique - “sublim_ação”. Como posso sublimar? Pois é nas artes que minha alma encontra o meu esca...

NA PRIMAVERA NEM TUDO É FLORES!