A psicanálise e seus autores criam conceitos novos, muitas vezes fora do linguajar cotidiano, todavia devemos recorrer aos seus significados.
Tenho me conduzido a leituras em que por vezes fico sem respostas a tantas questões e indagações do que fazer. Todavia posso encontrar sugestões, e respostas às causas responsáveis por tantos sintomas de angústia neste tempo presente.
Será que temos uma data de validade? Se tivermos, quem as colocou? Por que alguns dizem: ‘não tenho palavras pra expressar minhas emoções... ’. Como alguém poderá dizer que é melhor morrer, se nunca passou por tal experiência? Vivo como se não estivesse vivendo...Como ficar livre de minhas angústias?
Muitos estão vivendo como num ‘teatro do vazio’... Vivendo uma angústia que é conceituada como o roer do vazio, mas este vazio existe e é dolorido.
Muitos sentimentos atuais são frutos do que foi formatado quando éramos criança por meio de emoções e afetos recebidos. Pois a criança indefesa e vivendo o tempo da imovidade era posta: a ouvir, receber e vivenciar todos os afetos e desafetos, e cuja estrutura em processo era submetida a absorver por herança e imposição.
O que fazer nos dias de hoje para que não venhamos sofrer mais do que já sofremos até aqui?
Primeiro: identifique as emoções localizando-as no tempo e no espaço onde foi sofrido. Em seguida relacione: os sintomas e os mecanismos que o ego utiliza para suavizar o sofrimento. Uma vez identificados e relacionados, procure um amigo de verdade e/ou um profissional e, de modo discursivo descarte o possível e o impossível a semelhança de uma purificação interior.
Seria isto possível? Sim. O que poderá acontecer?
Julgo que fará com que você seja transladado da lenta e rotineira pulsão de morte para vitalidade e aspectos da pulsão de vida dando assim vazão ao: sentir, perceber, desejar e pensar com função auto observadora resistindo toda e qualquer ‘menos valia’.
É aqui que o sujeito verá que sua autoestima tem o seu ponto de equilíbrio próprio, reconhecendo que seu espírito, sua alma e seu corpo são propriedades exclusiva e singular.
Se alguém surge nas horas de angústias, será bem vindo, desde que seja para nos elevar à dimensão de seres viventes, coparticipantes e estimulados à esperança.
Afinal, desejar ser amado foi e é uma instância que deveria ser atendida em qualquer dimensão do tempo na existência do ser humano. Se somos consequência de um relacionamento sexual, do chamado “fazer amor”, então somos produto deste fazer amor, cria amada, benção, filho...portanto merecedores de muito amor ou carentes de amor...
Fora a isto tudo, o que necessitamos fazer? Viver o aqui e o agora, não se preocupando com a data de validade, pois em nosso corpo não há nenhum espaço exclusivo para carimbos... e ser de modo algum: ‘objeto descartável’.
O ETERNO é o único que pode validar você e eu. Colocar data no tempo de nossa existência neste mundo e proporcionar uma vida eterna juntamente com Ele...SÓ ELE...
Creias se desejares, duvide, critique e pergunte se quiseres transformar em ciência os fatos transcendentais.
*Desde semana passada que inciei a escrever sobre este tema, estimulado também pela leitura do livro: A Clínica psicanalítica das psicopalogias contemporâneas. Autor Gley P. Costa e colaboradores. Artmed
Tenho me conduzido a leituras em que por vezes fico sem respostas a tantas questões e indagações do que fazer. Todavia posso encontrar sugestões, e respostas às causas responsáveis por tantos sintomas de angústia neste tempo presente.
Será que temos uma data de validade? Se tivermos, quem as colocou? Por que alguns dizem: ‘não tenho palavras pra expressar minhas emoções... ’. Como alguém poderá dizer que é melhor morrer, se nunca passou por tal experiência? Vivo como se não estivesse vivendo...Como ficar livre de minhas angústias?
Muitos estão vivendo como num ‘teatro do vazio’... Vivendo uma angústia que é conceituada como o roer do vazio, mas este vazio existe e é dolorido.
Muitos sentimentos atuais são frutos do que foi formatado quando éramos criança por meio de emoções e afetos recebidos. Pois a criança indefesa e vivendo o tempo da imovidade era posta: a ouvir, receber e vivenciar todos os afetos e desafetos, e cuja estrutura em processo era submetida a absorver por herança e imposição.
O que fazer nos dias de hoje para que não venhamos sofrer mais do que já sofremos até aqui?
Primeiro: identifique as emoções localizando-as no tempo e no espaço onde foi sofrido. Em seguida relacione: os sintomas e os mecanismos que o ego utiliza para suavizar o sofrimento. Uma vez identificados e relacionados, procure um amigo de verdade e/ou um profissional e, de modo discursivo descarte o possível e o impossível a semelhança de uma purificação interior.
Seria isto possível? Sim. O que poderá acontecer?
Julgo que fará com que você seja transladado da lenta e rotineira pulsão de morte para vitalidade e aspectos da pulsão de vida dando assim vazão ao: sentir, perceber, desejar e pensar com função auto observadora resistindo toda e qualquer ‘menos valia’.
É aqui que o sujeito verá que sua autoestima tem o seu ponto de equilíbrio próprio, reconhecendo que seu espírito, sua alma e seu corpo são propriedades exclusiva e singular.
Se alguém surge nas horas de angústias, será bem vindo, desde que seja para nos elevar à dimensão de seres viventes, coparticipantes e estimulados à esperança.
Afinal, desejar ser amado foi e é uma instância que deveria ser atendida em qualquer dimensão do tempo na existência do ser humano. Se somos consequência de um relacionamento sexual, do chamado “fazer amor”, então somos produto deste fazer amor, cria amada, benção, filho...portanto merecedores de muito amor ou carentes de amor...
Fora a isto tudo, o que necessitamos fazer? Viver o aqui e o agora, não se preocupando com a data de validade, pois em nosso corpo não há nenhum espaço exclusivo para carimbos... e ser de modo algum: ‘objeto descartável’.
O ETERNO é o único que pode validar você e eu. Colocar data no tempo de nossa existência neste mundo e proporcionar uma vida eterna juntamente com Ele...SÓ ELE...
Creias se desejares, duvide, critique e pergunte se quiseres transformar em ciência os fatos transcendentais.
*Desde semana passada que inciei a escrever sobre este tema, estimulado também pela leitura do livro: A Clínica psicanalítica das psicopalogias contemporâneas. Autor Gley P. Costa e colaboradores. Artmed
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