É lógico que a resposta foi dada da forma mais simples possível, para que o entendimento viesse de imediato, quebrando assim a discriminação já presente na própria pergunta. O curioso é que, quem fez esta pergunta é uma pessoa que, ao se apresentar era notório sua deficiência.
Ao fazermos esta pergunta num pesquisador qualquer da Internet, iremos encontrar a resposta que, o transtorno bipolar tem controle e tratamento. Diferentes sites dão todas as informações científicas úteis tanto a profissionais como a leigos.
Meu propósito aqui, não é descrever sobre a psicopatologia classificada pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – DSM). Tal tarefa cabe aos psiquiatras e neurologistas, tanto diagnosticar como tratar por meio da terapia medicamentosa e acompanhamentos psicológicos. Orientar e promover o esclarecimento às famílias, sobre os cuidados pessoais e sociais para com a pessoa que requer o tratamento, conscientizando-o também, de seguir a orientação médica.
Considero que a necessidade da auto-aceitação, geralmente é maior que as conseqüências do ‘transtorno’, pois ele, não invalida nem incapacita o sujeito, mesmo que grande possa ser o sofrimento do paciente. Cabe aos familiares e a pessoa que vive com o este transtorno, tomar conhecimentos sobre a doença. Saber como ajudar nos momentos de crise e, sempre que necessário encaminhar ao tratamento mais adequado.
Temos registros na história, onde muitos personagens tais como: estadistas, artistas, políticos, educadores e pessoas de todas as classes sociais com este tipo de transtorno, mas que com tratamento contínuo, conseguem exercer suas funções e viver suas vidas naturalmente..
Acaso outras doenças, enfermidades e/ou transtornos não preocupam a família? Por que este quase generalizado preconceito com os transtornos mentais? Acaso a mente não faz parte do corpo? O que há de mais importante no corpo humano? A mente ou as outras partes do corpo? Até quando seremos cartezianados quanto a saúde?
Por que a pessoa que fez esta pergunta dizendo que seu “n” É. BIPOLAR e não que ele tem um transtorno? Será que ela gostaria de ouvir uma outra pessoa falar dela de forma a rotulá-la? Ou referir-se a ela dizendo, minha amiga é: ‘gaga’, ‘aleijada’, ‘vesga’, ...etc.
Como devemos então olhar as pessoas? Acredito que todos nós somos pessoas com predisposição a alguma deficiência ou doença, quer sejamos crianças, jovens ou idosos. Por sermos pessoas com alguma doença ou deficiência congênita...,não será a deficiência ou a doença que caracterizará o que somos.
Afinal somos seres humanos sujeitos a toda sorte e predisposição as vicissitudes da vida, mas não estigmatizados eternamente como ser “marcado” para sofrer como se isto fosse um castigo ou como alguns afirmam vítimas do destino. É tempo de buscarmos cientificamente entender o ser humano na sua totalidade, como ser espiritual, possuidor de uma alma e habitante de um corpo que nasce pra morrer.
Como diz o teólogo, Pierre Teilhard de Chardin: 'Não somos seres humanos que estão passando por uma experiência espiritual, mas nós somos seres espirituais que passamos por uma experiência humana'.
Ao fazermos esta pergunta num pesquisador qualquer da Internet, iremos encontrar a resposta que, o transtorno bipolar tem controle e tratamento. Diferentes sites dão todas as informações científicas úteis tanto a profissionais como a leigos.
Meu propósito aqui, não é descrever sobre a psicopatologia classificada pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – DSM). Tal tarefa cabe aos psiquiatras e neurologistas, tanto diagnosticar como tratar por meio da terapia medicamentosa e acompanhamentos psicológicos. Orientar e promover o esclarecimento às famílias, sobre os cuidados pessoais e sociais para com a pessoa que requer o tratamento, conscientizando-o também, de seguir a orientação médica.
Considero que a necessidade da auto-aceitação, geralmente é maior que as conseqüências do ‘transtorno’, pois ele, não invalida nem incapacita o sujeito, mesmo que grande possa ser o sofrimento do paciente. Cabe aos familiares e a pessoa que vive com o este transtorno, tomar conhecimentos sobre a doença. Saber como ajudar nos momentos de crise e, sempre que necessário encaminhar ao tratamento mais adequado.
Temos registros na história, onde muitos personagens tais como: estadistas, artistas, políticos, educadores e pessoas de todas as classes sociais com este tipo de transtorno, mas que com tratamento contínuo, conseguem exercer suas funções e viver suas vidas naturalmente..
Acaso outras doenças, enfermidades e/ou transtornos não preocupam a família? Por que este quase generalizado preconceito com os transtornos mentais? Acaso a mente não faz parte do corpo? O que há de mais importante no corpo humano? A mente ou as outras partes do corpo? Até quando seremos cartezianados quanto a saúde?
Por que a pessoa que fez esta pergunta dizendo que seu “n” É. BIPOLAR e não que ele tem um transtorno? Será que ela gostaria de ouvir uma outra pessoa falar dela de forma a rotulá-la? Ou referir-se a ela dizendo, minha amiga é: ‘gaga’, ‘aleijada’, ‘vesga’, ...etc.
Como devemos então olhar as pessoas? Acredito que todos nós somos pessoas com predisposição a alguma deficiência ou doença, quer sejamos crianças, jovens ou idosos. Por sermos pessoas com alguma doença ou deficiência congênita...,não será a deficiência ou a doença que caracterizará o que somos.
Afinal somos seres humanos sujeitos a toda sorte e predisposição as vicissitudes da vida, mas não estigmatizados eternamente como ser “marcado” para sofrer como se isto fosse um castigo ou como alguns afirmam vítimas do destino. É tempo de buscarmos cientificamente entender o ser humano na sua totalidade, como ser espiritual, possuidor de uma alma e habitante de um corpo que nasce pra morrer.
Como diz o teólogo, Pierre Teilhard de Chardin: 'Não somos seres humanos que estão passando por uma experiência espiritual, mas nós somos seres espirituais que passamos por uma experiência humana'.
Eu conheci uma pessoa com esse transtorno... Vive ainda assim porque não há quem ajude, quem compreenda, quem ouça. Já vi a filha falando: mãe, você é louca. Me parte o coração. Há aqueles que não percebem o quanto ferem, se já estão feridos por dentro como serão diferentes?
ResponderExcluirUm abraço,
Alê.
Recebi um email particular com o seguinte comentário, por achar interessante estou postando aqui, porém sem a devida identificação.
ResponderExcluir"Gostei muito da matéria e como se sabe os transtornos mentais são TRATÁVEIS, porém questiono o que seria a CURA para esses casos diante do tênue limiar entre NORMALIDADE E LOUCURA.Tenho a impressão que a partir da CURA do olhar desviante da sociedade para com aquele que se apresenta como diferente, poder-se-ia pensar em cura dos males da psique humana".