Após estes encontros estudando juntos, o que
a disciplina acrescentou para você?
Obs da aluna: Autorizo publicação se for para (ajudar, servir) minha experiência de vida.
Foi pra mim o início de uma descoberta do meu “eu”.
Foi significativa em mim, percebi que não gosto de dinâmicas de auto conhecimento pelo medo do resultado (baixo estima) e não da dinâmica em si...
O estudo rápido mas reflexivo e formativo desse período desenvolveu em mim o desejo de buscar ajuda para minha vida...
Professor, na aula de hoje quando falavas da amamentação, eu decidi que preciso de ajuda e que isso está refletindo hoje na minha vida...
Minha mãe tem depressão a mais de 30 anos e faz 2 anos e pouco que a situação está bem mais complicada, cada vez perde mais a noção de realidade, sua memória está comprometida seriamente...
E hoje aqui na sala acho que descobri um motivo para encontrar respostas que ainda não tive....
Quando os médicos desenganaram minha mãe eu desabei: diarréia, tremores, sintomas diagnosticados como sendo síndrome do pânico...
Estou tomando fluoxetina e imipramina, perdi 9 kilos, hoje estou bem...
Mas com a aula de hoje descobri que preciso tratar é do meu ser criança...
Sei que minha mãe me amamentou só até os 2 meses, foi hospitalizada por 4 meses voltando eu estava com 6 meses e a rejeitei como mãe...
Hoje pensei que é daqui que preciso partir.
Assinatura: minha experiência de vida.
Mediando sobre o comentário da aluna:
Que bom, continue na busca de se conhecer cada vez mais...
O ‘conhecimento de si’, fará com que a auto-estima se ajuste, pois ela é o sistema imunológico da alma. “Há no inconsciente, um saber insabido, que quando sabido, passa ser o maior saber do sujeito.”
Quando se encontra um bom profissional para ouvir sobre as nossas emoções, gradativamente encontramos respostas possíveis a real necessidade.
Para tal é indispensável o “desejo”, pois ele promove ação e quebra as resistências que nos impede de adentrar a nossa própria consciência.
Será por meio de um tratamento dos sentimentos latentes, que a verdade de si por meio da livre associação e do insight, que os fatos inconscientes tornar-se-ão conhecidos e a verdade sobre si nos libertará das amarras da vida ao encontro da saúde da psique.
Não posso acreditar que uma pessoa sofra de depressão e sendo tratada, não consiga resgatar níveis de estabilidade emocional!
Avalie o tratamento e se as recomendações médicas estão sendo seguidas, até mesmo quanto a medicação e seus efeitos adversos. Na dúvida, consulte um segundo, um terceiro profissional..., até que o tratamento medicamentoso e terapêutico apresente uma resposta eficaz.
O bom profissional para os casos dos transtornos emocionais, é aquele que tem: atenção, ética, amor no que faz e sobre tudo que não trata a doença do paciente, mas o paciente da doença.
Infelizmente conhecemos pela experiência e pela mídia, que inúmeros são os que assim não executam suas atividades, nas mais variadas profissões.
Desenganaram de que? Da depressão?
Lamentável que muitos profissionais da área da saúde, se julgam “deuses”, chegando a desenganar seus pacientes.
Digo em nome da VERDADE, não existe desenganados, há os casos impossíveis para ciência, mais não impossíveis para AQUELE que fez o ser humano e o acompanha mesmo a distância.
Acredito nos profissionais da saúde em geral, nos fármacos, e afirmo que existem remédios que dão melhor resposta ao tratamento para todo tipo de enfermidade.
Infelizmente muitas vezes não há o ‘estudo de caso’, a busca de encontrar a melhor intervenção medicamentosa para uma vida mais saudável.
Qualquer diagnóstico sobre a pessoa da mãe para uma criança, sem dúvida as circunstâncias serão traumática, e desencadeará uma série de sintomas pela ‘perda’, fato impossível de ser administrado em qualquer idade, pois será sempre uma criança a olhar sua mãe em sofrimento e ameaças de morte.
Foi isto que aconteceu com esta criança, cujas reações imediatas em sintomas de total choque neurológico, manifestos no corpo biológico e fisiológico.
Coloco-me no direito de duvidar quanto ao diagnóstico da colega que me escreve, mesmo que esteja melhor com os remédios. De certa forma é bom saber que dizes que estás bem.
Será que ter emagrecido foi sinal de melhora ou efeito adverso da medicação?
Finalmente, aqui está um grande segredo que começas a descobrir, a causa de tudo que sentes hoje. Proponho de fato que trates desta criança que tem uma historia a contar e ser ouvida com atenção uniformemente flutuante até que possas suplantar as dores da alma. Quiçá não necessites mais de remédios e que o diagnóstico possa ser refeito.
Que bom que tiveste este insight, e que sua rejeição foi inconsciente, mas está alojada naquela época (no atemporal do bebê), época em que sofrestes toda aquela separação junto com o desejo do seio da mãe, mas impedida pela enfermidade dela.
Exatamente é daqui que precisas partir, sem culpados, todavia reeditando a história passada que foi construída no teu inconsciente deixando cicatrizes na alma..
Acredito que assim compreendendo e aceitando a verdade, poderás encontrar ajuda tanto para ti com para tua mãe, entendendo as causas do sofrimento dela, como também desatando as ataduras que a mantém em depressão.
Alice Miller em seu livro, “A verdade Liberta”, diz:
“O processo de cura requer as duas coisas, a confrontação com a infância traumática e também a revelação dos inúmeros mecanismos de defesa, cuja criação foi necessária para proteger a criança das dores insuportáveis” (Miller, 2004,pg.23,24)
a disciplina acrescentou para você?
Obs da aluna: Autorizo publicação se for para (ajudar, servir) minha experiência de vida.
Foi pra mim o início de uma descoberta do meu “eu”.
Foi significativa em mim, percebi que não gosto de dinâmicas de auto conhecimento pelo medo do resultado (baixo estima) e não da dinâmica em si...
O estudo rápido mas reflexivo e formativo desse período desenvolveu em mim o desejo de buscar ajuda para minha vida...
Professor, na aula de hoje quando falavas da amamentação, eu decidi que preciso de ajuda e que isso está refletindo hoje na minha vida...
Minha mãe tem depressão a mais de 30 anos e faz 2 anos e pouco que a situação está bem mais complicada, cada vez perde mais a noção de realidade, sua memória está comprometida seriamente...
E hoje aqui na sala acho que descobri um motivo para encontrar respostas que ainda não tive....
Quando os médicos desenganaram minha mãe eu desabei: diarréia, tremores, sintomas diagnosticados como sendo síndrome do pânico...
Estou tomando fluoxetina e imipramina, perdi 9 kilos, hoje estou bem...
Mas com a aula de hoje descobri que preciso tratar é do meu ser criança...
Sei que minha mãe me amamentou só até os 2 meses, foi hospitalizada por 4 meses voltando eu estava com 6 meses e a rejeitei como mãe...
Hoje pensei que é daqui que preciso partir.
Assinatura: minha experiência de vida.
Mediando sobre o comentário da aluna:
Que bom, continue na busca de se conhecer cada vez mais...
O ‘conhecimento de si’, fará com que a auto-estima se ajuste, pois ela é o sistema imunológico da alma. “Há no inconsciente, um saber insabido, que quando sabido, passa ser o maior saber do sujeito.”
Quando se encontra um bom profissional para ouvir sobre as nossas emoções, gradativamente encontramos respostas possíveis a real necessidade.
Para tal é indispensável o “desejo”, pois ele promove ação e quebra as resistências que nos impede de adentrar a nossa própria consciência.
Será por meio de um tratamento dos sentimentos latentes, que a verdade de si por meio da livre associação e do insight, que os fatos inconscientes tornar-se-ão conhecidos e a verdade sobre si nos libertará das amarras da vida ao encontro da saúde da psique.
Não posso acreditar que uma pessoa sofra de depressão e sendo tratada, não consiga resgatar níveis de estabilidade emocional!
Avalie o tratamento e se as recomendações médicas estão sendo seguidas, até mesmo quanto a medicação e seus efeitos adversos. Na dúvida, consulte um segundo, um terceiro profissional..., até que o tratamento medicamentoso e terapêutico apresente uma resposta eficaz.
O bom profissional para os casos dos transtornos emocionais, é aquele que tem: atenção, ética, amor no que faz e sobre tudo que não trata a doença do paciente, mas o paciente da doença.
Infelizmente conhecemos pela experiência e pela mídia, que inúmeros são os que assim não executam suas atividades, nas mais variadas profissões.
Desenganaram de que? Da depressão?
Lamentável que muitos profissionais da área da saúde, se julgam “deuses”, chegando a desenganar seus pacientes.
Digo em nome da VERDADE, não existe desenganados, há os casos impossíveis para ciência, mais não impossíveis para AQUELE que fez o ser humano e o acompanha mesmo a distância.
Acredito nos profissionais da saúde em geral, nos fármacos, e afirmo que existem remédios que dão melhor resposta ao tratamento para todo tipo de enfermidade.
Infelizmente muitas vezes não há o ‘estudo de caso’, a busca de encontrar a melhor intervenção medicamentosa para uma vida mais saudável.
Qualquer diagnóstico sobre a pessoa da mãe para uma criança, sem dúvida as circunstâncias serão traumática, e desencadeará uma série de sintomas pela ‘perda’, fato impossível de ser administrado em qualquer idade, pois será sempre uma criança a olhar sua mãe em sofrimento e ameaças de morte.
Foi isto que aconteceu com esta criança, cujas reações imediatas em sintomas de total choque neurológico, manifestos no corpo biológico e fisiológico.
Coloco-me no direito de duvidar quanto ao diagnóstico da colega que me escreve, mesmo que esteja melhor com os remédios. De certa forma é bom saber que dizes que estás bem.
Será que ter emagrecido foi sinal de melhora ou efeito adverso da medicação?
Finalmente, aqui está um grande segredo que começas a descobrir, a causa de tudo que sentes hoje. Proponho de fato que trates desta criança que tem uma historia a contar e ser ouvida com atenção uniformemente flutuante até que possas suplantar as dores da alma. Quiçá não necessites mais de remédios e que o diagnóstico possa ser refeito.
Que bom que tiveste este insight, e que sua rejeição foi inconsciente, mas está alojada naquela época (no atemporal do bebê), época em que sofrestes toda aquela separação junto com o desejo do seio da mãe, mas impedida pela enfermidade dela.
Exatamente é daqui que precisas partir, sem culpados, todavia reeditando a história passada que foi construída no teu inconsciente deixando cicatrizes na alma..
Acredito que assim compreendendo e aceitando a verdade, poderás encontrar ajuda tanto para ti com para tua mãe, entendendo as causas do sofrimento dela, como também desatando as ataduras que a mantém em depressão.
Alice Miller em seu livro, “A verdade Liberta”, diz:
“O processo de cura requer as duas coisas, a confrontação com a infância traumática e também a revelação dos inúmeros mecanismos de defesa, cuja criação foi necessária para proteger a criança das dores insuportáveis” (Miller, 2004,pg.23,24)
Posso dizer que a cura pela fala vale mais do que mil remédios.
ResponderExcluir:)