O homem se faz ao se desfazer: não há mais do que risco, o desconhecido que volta a começar. O homem se diz ao se desdizer: no gesto de apagar o que acaba de ser dito, para que a página continue em branco. Frente à autoconsciência como repouso, como verdade, como instalação definitiva na certeza de si, prende a atenção ao que inquieta, recorda que a verdade costuma ser uma arma dos poderosos e pensa que a certeza impede a transformação. Perde-te na biblioteca. Exercita-te no escutar. Aprende a ler e a escrever de novo. Conta-te a ti mesmo a tua própria história. E queima-a logo que a tenhas escrito. Não sejas nunca de tal forma que não possas ser também de outra maneira. Recorda-te de teu futuro e caminha até a tua infância. E não perguntes quem és àquele que sabe a resposta, nem mesmo a essa parte de ti mesmo que sabe a resposta, porque a resposta poderia matar a intensidade da pergunta e o que se agita nessa intensidade. Sê tu mesmo a pergunta. (LARROSA, 2001, p.41) Larrosa, J...
Olá Bom dia. O objetivo principal deste blog é oportunizar rápidas consultas sobre temas do cotidiano, cuja resposta possa ser útil ao leitor em geral. Desejo ser um mediador em suas queixas, ajudando-lhe a pensar melhor. Estar na posição de "escuta" de forma ética, garantindo-lhe sigilo,anonimato e sem censura. Ex. Uma consultoria aberta sobre váriados temas, onde houver supostos saberes. Você pergunta, Eu respondo. Escreva para zyt.mdc@gmail.com